LANÇAMENTO METROID PRIME 4: DESCUBRA TUDO SOBRE O NOVO GAME DA FRANQUIA METROID

Descubra tudo sobre o lançamento do novo jogo da franquia Metroid. Fique por dentro das últimas notícias e atualizações sobre o Metroid Prime 4 e prepare-se para a aventura!

JOGOS

12/3/20255 min read

Após anos de silêncio e expectativas, Metroid Prime 4: Beyond marca o retorno de Samus Aran a uma jornada épica que busca conciliar as raízes da série com uma série de ousadas inovações. Desenvolvido pela Retro Studios, responsável pela trilogia original que revolucionou a visão em primeira pessoa, o game coloca Samus em um novo planeta e em um novo ciclo narrativo que expande o universo já conhecido pelos fãs.

A aventura se passa em Viewros, um planeta misterioso e repleto de biomas alienígenas que se conectam de maneira mais aberta do que nos títulos anteriores. É nesse cenário que Samus retorna para investigar uma ameaça ligada aos enigmas deixados pelos Chozo e às sombras persistentes de seu passado, especialmente tudo o que envolve Phazon, Space Pirates e as consequências de suas batalhas anteriores. Embora a ameaça central seja nova, o jogo constantemente faz referência aos conflitos que moldaram a caçadora de recompensas ao longo da série.

Ambientação e narrativa

Viewros não é apenas um cenário: ele funciona como um elemento narrativo vivo. Ruínas antigas, instalações científicas abandonadas e vastas regiões selvagens criam uma sensação de desolação e mistério semelhante aos melhores momentos da trilogia Prime. Em vários momentos, a narrativa reforça que Samus está, novamente, sozinha diante de forças que ultrapassam sua compreensão, embora Beyond introduza novos personagens que interagem com ela de forma limitada.

A presença de NPCs e pequenas facções aliadas tem um impacto direto na história: eles oferecem pistas sobre a origem da nova ameaça e ajudam a contextualizar a crise que Viewros enfrenta. Embora isso represente uma mudança no tom “solitário” clássico, também aprofunda a dimensão política e histórica do planeta, ampliando o escopo da trama.

Poderes Psíquicos

Uma das novidades mais polêmicas do jogo são os Poderes Psíquicos. Do ponto de vista da história, as habilidades vêm de uma energia desconhecida presente em Viewros, algo que se conecta à tecnologia ancestral deixada por civilizações esquecidas. Esses poderes permitem a Samus manipular mecanismos, criar trajetórias energéticas e até influenciar a movimentação de projéteis.

Em termos narrativos, eles simbolizam uma nova fase da personagem: ao longo da série, Samus constantemente “absorve” influências externas (Chozo, Phazon, X-Parasite). Aqui, Beyond explora essa intersecção de tecnologia e espiritualidade alienígena, criando um ponto de tensão entre evolução da personagem e preservação de sua identidade.

Porém, na prática, parte da crítica especializada afirma que a mecânica é “truncada”, tirando fluidez de algumas sequências de ação.

A moto Vi-O-La

Outra adição inédita é a motocicleta Vi-O-La, utilizada em hubs maiores para deslocamentos mais amplos. Diferente das áreas mais fechadas de Tallon IV ou Aether, Viewros possui regiões abertas que exigem maior velocidade de movimento. Narrativamente, a moto funciona como um instrumento de exploração, mas também como um símbolo da expansão de escala que Beyond pretende alcançar. Vários diálogos e registros encontrados pelo planeta explicam que Samus adaptou tecnologia local em combinação com seu arsenal tradicional, reforçando o aspecto engenhoso da personagem.

Contudo, parte do fandom vê a moto como um afastamento do ritmo claustrofóbico e introspectivo característico da série, introduzindo uma sensação mais “action-adventure moderno”.A moto Vi-O-La, Uma abordagem inédita para mobilidade e storytelling

Outra adição inédita é a motocicleta Vi-O-La, utilizada em hubs maiores para deslocamentos mais amplos. Diferente das áreas mais fechadas de Tallon IV ou Aether, Viewros possui regiões abertas que exigem maior velocidade de movimento. Narrativamente, a moto funciona como um instrumento de exploração, mas também como um símbolo da expansão de escala que Beyond pretende alcançar. Vários diálogos e registros encontrados pelo planeta explicam que Samus adaptou tecnologia local em combinação com seu arsenal tradicional, reforçando o aspecto engenhoso da personagem.

Contudo, parte do fandom vê a moto como um afastamento do ritmo claustrofóbico e introspectivo característico da série, introduzindo uma sensação mais “action-adventure moderno”.

Jogabilidade e performance

A estrutura de exploração permanece fiel à essência da franquia: varrer ambientes escuros, escanear criaturas, resolver puzzles antigos, descobrir rotas ocultas e revisitar áreas com novas habilidades. Beyond brilha especialmente nesse aspecto, muitos reviewers elogiam o level design e a atmosfera que evocam diretamente o espírito da trilogia Prime.

A versão de Nintendo Switch 2 impacta diretamente a narrativa visual do game. Com suporte a 4K e 60fps (ou 1080p a 120fps), a ambientação alienígena de Viewros ganha vida com brumas densas, luzes distantes e estruturas colossais que reforçam o caráter épico da jornada. A precisão da mira também foi retrabalhada, o que torna combates mais intensos, algo condizente com o tom crescente de urgência na história.

Mundo aberto

Diferente dos jogos anteriores, o overworld de Viewros é mais espalhado e menos compacto. Essa decisão narrativa e estrutural buscou expandir a sensação de grandeza do planeta e dar liberdade ao jogador. No entanto, essa mudança divide opiniões:

Pontos positivos:

  • Amplia o escopo da aventura

  • Permite descobrir Viewros em maior profundidade

  • Aumenta a variedade de locais e micro-histórias

Pontos negativos:

  • Regiões vazias diminuem o ritmo narrativo

  • A sensação de “solidão opressiva” é substituída por “distância excessiva”

  • Backtracking se torna repetitivo

Esse ponto se conecta diretamente à história: o jogo tenta mostrar que Viewros está parcialmente “morto”, consumido por uma energia que deformou ecossistemas e culturas. Mas, na prática, nem todos os jogadores sentiram que o design traduziu bem esse conceito.

Conclusão

Metroid Prime 4: Beyond representa uma tentativa corajosa de evoluir a franquia. Ao mesmo tempo em que resgata a essência da exploração solitária e dos mistérios cósmicos que marcam a saga de Samus Aran, o jogo oferece:

  • poderes alienígenas inéditos,

  • mobilidade ampliada,

  • novos personagens,

  • ambientação mais aberta,

  • e melhorias técnicas massivas.

Mesmo com críticas ao ritmo e às inovações, Beyond reafirma a relevância de Metroid como uma das séries mais icônicas da Nintendo, uma franquia que sempre explorou os limites da tecnologia, do isolamento e da narrativa ambiental.

Samus Aran continua indo mais longe do que nunca, e Beyond faz jus ao seu nome.

O game será lançado amanhã (04/12/2025) para os consoles Nintendo Switch e Switch 2. E na eShop a prévia esta custando R$ 349,00.